Bibendum

Ontem saiu a terceira edição do Guia Michelin Brasil, trazendo novos contemplados e rebaixados.
Como de hábito, começou uma confusão geral.
Aqueles que foram contemplados com uma estrela ou citação colocam a publicação como referência para sua qualidade.
Já aqueles que não estão em uma posição que se achavam por direito, dizem que o guia não entende nada da comida brasileira.
Ninguém sabe quem são os inspetores. São brasileiros ou estrangeiros? Que critérios usam?
O fato é que sendo uma publicação autônoma e dita independente, publica o que quiser e só lê quem está interessado neste guia específico.
Porque será que o “Comer e Beber” da Vejinha não provoca tanta celeuma?
Ninguém comenta mais se recebeu uma, duas ou três estrelas do guia do Josimar.
Será que é prudência por estes críticos serem conhecidos de todos ou será respeito por suas avaliações?
A turma precisa entender que guia é só referência para viajantes e foodies. Por isso que temos vários diferentes, com critérios diferentes para pessoas diferentes.
Mais adiante vai começar o chororô dos grandes chefs com a publicação do 50 best restaurants. Os grandes da França passam sempre longe desta lista. Eles sonham com o Michelin e desprezam a linha inovadora da lista da revista Restaurant.
Mas nada mais salutar do que esta polêmica toda!
O que o povo precisa e absorver o porrada e voltar para suas cozinhas com o objetivo de oferecer uma comida cada vez melhor para a sua freguesia.